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Trinta por uma linha

Trinta por uma linha

Carta aberta à minha esposa

14.02.18 | António Mota

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Seria fácil simplesmente dizer que te amo, já que as palavras fogem da boca, quase sem querer. Seria ainda mais fácil encher-te de presentes, pois mereces cada um deles e todos os outros que te pudesse dar. Também poderia simplesmente oferecer-te a mais bela e cheirosa das flores, colhida no mais rico e formoso jardim, para que esta tentasse igualar a tua beleza. Ou então, levava-te a passear e viajávamos para um destino que almejasse estar à altura da tua graciosidade.

No entanto, sinto que tudo isso é parco. Não há presente que te mereça, flor que te iguale, nem palavras que cheguem para a tua semântica. 

Assim, tudo o que posso fazer é sentir e agradecer.

Sentir a felicidade e a realização de ter alguém como tu ao meu lado, que escolheu "um refinado patife" como eu para partilhar o resto dos seus dias. Sentir o privilégio de ser o primeiro a contemplar a beleza do teu olhar que combina na perfeição com a inocência do teu ser.

E agradecer. Agradecer tudo o que dás de ti, para que haja, a cada dia que passa, uma melhor versão de mim. Agradecer o caminho que me mostras, mesmo quando eu teimo em não o querer seguir. Agradecer o facto de alguém tão bondoso como tu aceitar ser o alicerce desta união que, se Deus quiser, trará rebentos de alegria para nós e todos os que nos acompanham.

 

Obrigado.

 

Feliz dia de São Valentim

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