Aprender a ser feliz
Um vídeo que nos tenta ensinar a ser felizes. Toca a seguir todos os conselhos.
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Um vídeo que nos tenta ensinar a ser felizes. Toca a seguir todos os conselhos.
Estranhamente ou não, é quando me sento a escrever com um bloco de notas e uma caneta na mão que encontro mais clareza de mente para pensar sobre mim, sobre os que me rodeiam e principalmente sobre a minha interação com estes outros. Por vezes fazemos coisas boas com más intenções, por vezes coisas más com algo de bom em mente. Dou comigo a pensar nesta ténue linha que separa o bem do mal, a aceitação da rejeição. Concluo que as pessoas não são totalmente corretas, nem totalmente incorretas.
Há uma infinitude de fatores, circunstâncias que nos levam a agir de determinada maneira e não de outra. É certo que somos todos uns refinados patifes e temos atitudes que devemos reprovar, no entanto, não é justo sermos julgados à luz de uma lógica cega e fria que não olha a situações nem a argumentos. Se a sociedade se consciencializasse desta verdade, se as pessoas percebessem que o mundo não é um paraíso de tons monocromáticos, mas sim uma treva cheia de cor, e que o seu mais elevado valor se encontra no tom mais escondido, o perdão seria muito mais fácil e espontâneo.
Desculpem-me o exagero, mas não se nasce assassino, ladrão ou terrorista. Há todo um culpado mundo de fortunas que justifica certos atos, por mais cruéis que nos possam parecer. Nascemos a sonhar e crescemos a acreditar, por isso é importante que tenhamos coragem de nunca desistir de acreditar na bondade da raça humana. Por muito difícil que isso possa parecer.
Alike - Um pequeno filme sobre educação.
Estamos a ser educados para quê?
Hoje tem início uma nova rubrica aqui no blogue. Esta terá como objetivo fazer-nos pensar um bocadinho sobre um tema escolhido por mim. Será através de imagens, vídeos ou pequenas frases que se procurará despoletar a reflexão.
Pensamento do dia 1#
A imagem pode ter direitos de autor.
Há pessoas que apesar do que representam na sociedade, não obstante serem artistas reconhecidos, constantemente a receber requisições pelos mais variados meios, nunca abandonam o seu lado humilde e estão sempre prontas para as solicitações que surgirem. Mesmo que venham da parte de um bloguezito, com um mês e meio de vida e sem peso absolutamente nenhum na comunicação social. Por isso, agradeço desde já a prontidão com que aceitou o meu repto e a disponibilidade imediata que demonstrou. Um sincero obrigado, Miguel Araújo.
De seguida, transcreve-se na íntegra a entrevista.
Boa tarde, Miguel. Sou professor de português e escrevo diariamente no blog 30porumalinha.blogs.sapo.pt. Como as letras das suas músicas são constantemente abordadas em diversos posts quer por mim, quer através dos comentários, gostaria de saber se era possível publicar uma curta entrevista em que abordasse o teor das letras das suas canções, as inspirações, os temas, no fundo, a produção escrita em geral, uma vez que este é um dos aspectos em que mais se destaca. Seria interessante, uma vez que o blog anda à volta da produção literária e da génese da criação artística, bem como as relações humanas. Seriam três ou quatro perguntas. Algo bastante simples.
Miguel - Claro, mande as perguntas.
Como tudo começou? Quando começou a perceber que tinha um certo jeito para a escrita?
Miguel - Eu comecei por escrever letras duma forma consistente nos primórdios dos azeitonas. Como nessa altura os azeitonas eram um projecto assumidamente satírico, as letras não iam além da paródia a tudo aquilo que eu considerava piroso. Existia por um isso um distanciamento confortável entre eu e aquilo que eu escrevia. Isso permitiu-me desenvolver o meu "músculo" de uma forma despreocupada. Foi através desse trabalho que eu fui começando a achar que tinha competências para escrever.
Escreve letras para um número considerável de artistas portugueses, sempre com grande sucesso, em que se inspira para escrever para estilos tão diferentes?
Miguel - O que me inspira a escrever para outras vozes são essas outras vozes.
Considera a produção artística em geral resultado de algo inato ou algo que é fruto de trabalho e de muita prática?
Miguel - Eu trabalho muito, de uma forma obsessiva e continuada. Acho que mesmo a dormir. Faço isso porque preciso. Se tivesse mais jeito, mais facilidade, talvez não precisasse de dar assim tanto no duro. Mas de uma forma geral há uma parte do meu cérebro que pensa em palavras, melodias e ritmos 24h por dia.
Nas suas letras, fala-se da cultura pop, como se tratasse de algo erudito, como consegue essa simbiose tão inesperada?
Miguel - Eu não procuro nenhum estilo em específico, nem ando atrás dessa simbiose. O que me leva a escrever sobre as coisas corriqueiras do dia a dia são as coisas corriqueiras do dia a dia em si.
A escrita é para si um hábito disciplinado ou um momento de inspiração rebelde que surge por sua própria vontade?
Miguel - Acho que ambos. As coisas melhores aparecem numas golfadas momentâneas, mas golfadas essas que têm seguimento e consequência através de um trabalho disciplinado que imponho a mim próprio.
Há alguma letra que tenha uma história especial ou inesperada por trás?
Miguel - Depende das letras, mas claro que todas elas têm a sua própria história.
Espero ter sido útil! Abraço
E pronto, não deu para mais, mas ficamos a conhecer um lado diferente de Miguel Araújo, o lado do artista que trabalha e que nos mostra, sem qualquer pudor, que sem um empenho e um esforço contínuo é difícili alcançar o sucesso. Uma verdadeira lição para mim e, creio, que também para os leitores. Há que correr atrás dos nossos sonhos, trabalhar diariamente em função deles, nunca desistir de lutar. A recompensa acaba sempre por nos alcançar.
Há sensivelmente um mês e meio que iniciei este projeto. Comprometi-me a fazer um post diário sobre os mais variados assuntos que fazem parte das minhas reflexões e tenho-vos a dizer que me tem dado imenso gosto manter a minha palavra. Tenho dado o meu máximo e tenho tentado estar presente sempre que possível. Tem havido crescimento do blog, mas está na hora de dar um passinho em frente. Chegou a hora de pedir a vossa ajuda. Para que o 30 por uma linha possa continuar a crescer, preciso que façam like na sua página do facebook. Não custa nada, só precisam de clicar na aplicação do facebook que encontram do lado direito do ecrã por baixo do arquivo do blog. Sei que alguns já o fizeram, mas muitos mais o poderão fazer. É um simples gesto da vossa parte que terá muito valor para mim. Como recompensa prometo continuar a dar o meu melhor para vos continuar a trazer as minhas reflexões e outras iniciativas que tenham valor para mim e para vós.
Obrigado!
O 30porumalinhablog.pt conseguiu conversar com um dos grandes artistas portugueses do momento, responsável por algumas das mais populares músicas que tocam nas nossas rádios e de quem nunca escondi a minha admiração a nível do seu trabalho e produção artística.
A entrevista, a ser publicada na próxima sexta feira às 12:30, andará à volta das capacidades singulares deste compositor, referindo-se como tudo se iniciou e como se desenvolve o seu trabalho diário.
Não percam!!
Enquanto professor, sinto que a minha função junto dos meus alunos não se esgota na transmissão de um conjunto específico de conhecimentos. Para mim, um professor tem de ser muito mais que isso, tem de ter a capacidade de convencer os seus alunos pela sua maneira de estar e também pelo exemplo que representa para quem tem à sua frente. O professor é, para os seus alunos, um modelo. Pode, no entanto, ser um modelo para o que querem ser, ou um modelo de tudo o que não querem ser. Tendo isso em consideração, e sem querer entrar no território dos seus pais, que se esquecem, com cada vez maior frequência, dos seus deveres de educadores, dou comigo a dar autênticos sermões aos meus alunos, ou pelo menos àqueles que ainda me ouvem. Quando digo sermões, não me refiro à aceção mais corriqueira da palavra que é a de algum tipo de repreensão, refiro-me antes a um tipo de discurso que pretende aconselhá-los sobre a sua conduta, o seu modo de ver a realide ou até a maneira como estabelecem as suas prioridades. Faço isso com alguma frequência e regra geral não tenho grande dificuldade em adequar os meus discursos à idade do auditório que tenho à minha frente. Uma das ideias, que tenho para mim, como uma das mais importantes a passar aos meus pupilos tem a ver com a postura deles. No início do ano, quando temos menos margem de manobra e não podemos ser moles, digo-lhes mesmo que dou muito valor à postura que eles têm nas minhas aulas. Nesse momento, eles não percebem o que realmente lhes estou a pedir e limitam-se a sentarem-se direitos nas suas cadeiras. À medida que o ano vai passando, eu vou desenvolvendo a ideia. Digo-lhes que a postura é muito mais do que estar sentado de forma correta, o que para muitos já é uma vitória. A postura é saber estar, saber o que dizer, quando o dizer e a quem o dizer. Postura é saber ocupar o nosso lugar quando isso se justifica ou saltar fora dele quando é necessário. "A postura é", digo eu aos meus alunos, "a melhor forma que vocês têm de mostrar, aos outros, o tipo de pessoas que vocês são." E acrescento mesmo: "O que vos ensino em relação à língua portuguesa ou à língua inglesa é muito importante para o futuro, o que aprendem nas outras disciplinas também. No entanto, o que realmente vos vai transformar ou não em alguém com sucesso na vossa vida não são esses conhecimentos, mas sim a vossa postura. A vossa forma de estar no vosso dia-a-dia. Até podem não ser tão bons a nível de conhecimentos e técnicas, mas se souberem conciliar o pouco que sabem com uma conduta certa, com uma postura correta, terão o sucesso que desejarem."
Digo-lhes isto, vezes sem conta, ao longo do ano. Se fica alguma coisa ou não, é impossível saber, mas eu tento, tento muitas vezes, e saio das minhas aulas de consciência tranquila.
Como já tive oportunidade de confidenciar aos meus leitores, sou um grande fã de banda desenhada e todas as histórias que metam uma boa dose de ficção científica. Super-heróis, naves espaciais, novos mundos, universos paralelos, saltos temporais, tudo isso é música para os meus ouvidos.
Pois bem, por estranho que possa parecer é mesmo sobre uma música que venho falar hoje. Um música que me transporta completamente para esse mundo de fantasia da ficção científica. Sempre que a ouço revivo um sem número de histórias que vi, ouvi e que li e que fazem parte do meu imaginário. O que apresento, de seguida, não é mais que uma interpretação que faço da letra da música, sem querer de modo nenhum afirmar que seja esta a versão oficial. É apenas a minha. Tal como costumo dizer aos meus alunos, não há interpretações de textos artísticos (tenham eles a forma que tiverem) certas ou erradas, há sim, opiniões bem ou mal fundamentadas e justificadas. E é um pouco isso que tento fazer com esta letra.
Radioactive, dos Imagine Dragons conta-nos uma história passada num futuro em que o mundo em que vivemos sofre uma mudança drástica. Presume-se que a terra tenha sofrido uma grande catástrofe que quase acabou com a humanidade, tendo poucos sobrevivido. Um desses poucos sobreviventes, o protagonista da história, desperta no início da música e descreve-nos cenário pós-apocalítico que vê, um mundo cheio de pó e cinzas, com uma temperatura que o faz soar e com uma atmosfera que o obriga a respirar substâncias químicas que andam pelo ar. Apesar deste cenário negro e deprimente, o protagonista descobre que esse mesmo cenário vai permitir que ele comece de novo, tome as suas decisões e se sinta, de novo, livre.Por isso ele nos dá as boas vindas à nova era que está a começar, pois o sol continua a brilhar e isso significa que apesar de tudo de mal que tenha acontecido, há um novo dia que vai permitir que tudo comece e que tudo seja feito de novo.
Por muito negro que o futuro pareça, há sempre esperança, há sempre novos horizontes por descobrir, novos projetos para traçar e novas metas para alcançar. E, por isso, eu gosto tanto destas histórias que não passam de estórias e que, supostamente, nada tem a ver com a realidade, mas que ao mesmo tempo nos ensinam tão importantes lições sobre essa mesma realidade. Bem-haja a criatividade e a ficção científica!
Bem, uma semana em cheio para o 30porumalinha!
A partir de hoje, o 30porumalinha estará semanalmente no imissio.net. Este é um portal com o qual me identifico uma vez que é um site que pretende ser um espaço de relação entre a fé, a vida da Igreja e as transformações que o Homem está a viver. Um pouco do que já tento fazer no meu próprio espaço, mas que agora terá mais ar para respirar e conseguirá chegar um pouco mais longe.
Um grande obrigado à equipa do Imissio e ao Paulo Carvalho em especial.